Até o final do século XIX, havia no Brasil uma carência de literatura infantil. As histórias publicadas eram apenas traduções de contos europeus, que não agradavam muito o público brasileiro. Tanto pela inadequação cultural, como pela linguagem.
Percebendo isso, o brasileiro Pedro Quaresma, que foi o único livreiro brasileiro por cinquenta anos, contrata Figueiredo Pimentel para escrever um livro de histórias infantis, recolhendo contos da cultura brasileira, e em 1894, surge a publicação "Contos da Carochinha", marcando o início da literatura infantil brasileira.
O termo “Carochinha” é português, e a expressão “história da carochinha”, relacionada a uma senhora que conta histórias, em sua maioria fantasiosas, surge através dos livros de Figueiredo Pimentel.
Monteiro Lobato, talvez o maior representante do gênero, em Reinações de Narizinho retrata “carochinha” como “uma velha baratinha de mantilha, sempre enfezada e mal-humorada com os personagens de suas histórias, pois esses estão fugindo dos seus livros”. E assim ficou popularizada em nosso folclore a “D. Baratinha”.
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A Inovação de turismo chamado Papo de Guia, tem trazido tours e curiosidades turísticas do Rio trazendo segurança e acompanhamento por guia de fácil acesso, e que cabe no bolso dos cariocas e não moradores da cidade.
Agenda de Junho
Especialista em rotas literárias, Juliana Morena é Guia de Turismo, no Rio, desde 2016.
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